terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

A incompetência.

Incompetência é a inabilidade de alguém de desempenhar adequadamente uma determinada tarefa ou missão.

Mas se essa missão é fazer feliz alguém a quem se ama?
Mas e quando somos incompetentes até conosco mesmos?

Há que se avaliar qual o grau da competência. Até que ponto somos nós os responsáveis pela felicidade alheia.
Há quem diga que nós somos responsáveis apenas pela nossa própria felicidade.
E há controvérsias quanto a isso também, porque quando se ama, fica-se feliz em fazer o próximo feliz. Desse modo, tornamo-nos responsáveis pela felicidade do próximo também.

Mas se não está sendo possível se fazer feliz, não tente fazer isso ao próximo, porque a incompetência ficará evidente. Como fazer aos outros aquilo que não consigo fazer por mim mesmo?
Esse é um grande problema, porque frustra quem tenta fazer o outro feliz a todo custo e frustra o outro que fica carente a espera de algo que não vai chegar.

Como no emprego, há duas várias possibilidades.
Com a ação do tempo, o outro pode simplesmente perceber que merece, precisa de mais e acabar encontrando alguém "menos incompetente" ou até mesmo competente...
Com a ação do tempo, nós percebermos que somos mesmo incompetentes para a função e nos demitirmos.
Ou no fim das contas um fingir que consegue e o outro fingir que é feliz.


Eu não disse, mas há ainda uma opção quase miraculosa. Aprender a ser feliz com que possui, e conseguir que o outro seja feliz com o que é possivel oferecer.
Mas cada um sabe de suas verdadeiras necessidades...
Há que se reavaliar periodicamente as possibilidades e verificar em qual das possibilidades você se encaixa.

Good luck!

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Da arrogância!


Segundo está no dicionário, arrogância é o mesmo que: altivez, insolência, orgulho, presunção.

Ainda não sei bem o que eu quero escrever a respeito da arrogância, porque ainda não sei se quero condená-la ou defendê-la, pois ainda não tenho claro se é um defeito, um desvio de conduta ou uma qualidade velada.

Acho mesmo que fica no meio do caminho, pois no conceito do dicionário, há dois sinônimos que vejo como qualidade: "altivez" e "orgulho".

Pessoa altiva para mim, confunde-se com pessoa elegante, e orgulho... bom... é legal ter orgulho, não? Presunção e insolência parecem meio condenatórias, mas um humilde não deveria reconhecer tais palavras.

Normalmente o presunçoso reconhece aquele que conseguir ser mais que ele e o considera insolente. Afinal, você nunca ouviu um subordinado chamar o chefe de insolente. Na maioria das vezes, o julgamento acontece no sentido contrário. E lembrem-se: "a corda sempre arrebenta do lado mais fraco". Aí, o insolente, o arrogante passa deste posto para o de humilhado, e o adjetivo que, outrora era "prepotente", passa a ser "coitado". Nesse momento, aquele que subjugou herda o título.

Lógico, há aqueles que são chamados de humildes, que aqui dividiremos em dois grupos: os burros e os hipócritas. Os burros não são humildes, mas sim como o próprio nome diz, são burros, porque servem de capacho aos arrogantes e sempre são explorados e ainda mais, humilhados.

Os hipócritas são aqueles "pseudo humildes". São assim para, sorrateiramente, conquistar espaço. São normalmente muito simpáticos e conquistam a amizade de todos e vão galgando degraus, com um único objetivo: conseguir ser pedante sem que a corda do lado deles.

Tudo bem! Acredito que não consegui nem defender, muito menos condenar a arrogância, e ainda consegui trazer à tona dois novos conceitos que não estavam previstos: o de humilde burro e de humilde hipócrita. Mas constatei algo importante: misture os três conceitos e consiga sobreviver na selva de pedra. Seja humilde burro para que não sejas notado. Seja humilde hipócrita para avançar, e seja verdadeiramente arrogante, porque em alguns momentos, a humildade é para os fracos.

Gleidson Corrêa

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Narciso acha mesmo feio o que não é espelho.

Todos conhecem, ou pelo menos já ouviram falar do mito grego de Narciso, o herói do território de Tespias, Beócia, famoso pela sua beleza e orgulho.
É, aquele mesmo, que morreu afogado por ter se apaixoado pela sua imagem refletida nas águas de um rio.

Tirésias já tinha profetizado que Narciso teria longa vida, desde que jamais contemplasse sua própria figura.

Há várias semanas, por encomenda de uma amiga, venho me deparando com idéias que se confrontam em minha pseudo-intelectualidade (pelas novas regras ortográficas, eu não sei se esse hífen ainda existe, ou ainda se ele já existiu), tentando entender um pouco mais sobre o narcisismo.

O conceito é único - Narcisismo: descreve característica de personalidade de paixão por si mesmo.

E aí a questão é: Paixão por si mesmo ou dificuldade de obter paixão de outrem?

O que consigo enxergar do tal narcisismo é uma necessidade além do normal de auto afirmação, de aceitação. Seria então uma espécie de defesa. Na verdade não uma mera imposição de qualidades, mas sim da tentativa de de esconder defeitos, fraquezas. Até mesmo porque o que nos faz perceber que alguém é ou não narcisista é a necessidade que ela tem de impor o tempo todo suas qualidades, de tentar fazer com que outras pessoas a enxerguem como bela, inteligente, perspicaz, competente. Porém há aí, para mim, um conflito estranho. Porque ninguém enxerga essa qualidades em alguém, simplesmente por sua imposição.

Beleza, seja ela física ou intelectual, simplesmente se enxerga, se percebe. Olhamos para o belo individual e simplesmente o reconhecemos como tal. Digo belo individual porque não acredito, e é certo que não exista, um belo universal. Mais uma vez, o velho ditado está correto: a beleza está nos olhos de quem a vê. E acreditem, os olhos vêem mesmo.

Então, se há atributos, utilize-os, exercite-os e eles serão vistos. Contudo, caso se depare com um narcisista de marca maior, desconfie! Por trás da imposição de tantas qualidades estarão sempre os mais hediondos defeitos.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Hoje eu quero sair só??

Até que ponto devemos abrir mão de nossos desejos em favor do outro?

Muitas vezes deixamos de fazer algumas coisas que nos são interessantes porque o outro não pode ou não quer nos acompanhar.

Não sabemos ao certo se deixamos de fazer por considerarmos a presença do outro, enquanto companhia, muito importante ou se termos medo de dar ao outro o mesmo direito.

Um exemplo clássico é quando há aquela balada fenomenal no final de semana e o (a) namorado (a) não pode ou não quer ir. Logo surgem as cruéis dúvidas: "E agora, devo ou não ir sozinho?"; "E se eu for e ele não gostar?"; "E se eu deixar de ir e depois ele não valorizar?"; "Eu quero mesmo abrir precedente pra que no futuro ele (a) saia sozinho também?"; "Eu consigo segurar a minha onda?".

Algumas pessoas são, ou pelo menos se fazem de desapegadas, tranquilas e numa situação como essa, conseguem até dizer: "Ah! Eu não posso ir, mas pode ir, aproveite." E aí novas dúvidas surgem: Será que ele (a) disse isso da boca pra fora?
Será que ele (a) realmente não se importa que eu saia sozinho (a)? Ou será que ele (a) está autorizando a minha saída para depois requerer o mesmo direito? Será que na madrugada ele (a) ficará tranquilo? Será que vale a pena ir? Será que vale a pena não ir?

Bom, avaliei várias hipóteses e cheguei à algumas conclusões!

Primeiro que acho que é importante viver e deixar viver.
Depois que, apesar de existir a insegurança de sair, ou de deixar o (a) companheira sair sozinho (a) temos que ter em mente que o fato de ir para uma balada não signifique que tem que rolar traição. Até mesmo porque, pra trair não precisa ser na balada. Uma traição pode acontecer em qualquer lugar.
Ainda tem o fato de que temos que exercitar o desapego e a confiança. Desapego porque é preciso saber se divertir sozinho. E confiança porque ninguém passa a ser solteiro porque saiu uma noite sem seu (sua) namorado(a). Sair sozinho não é sinônimo de sair solteiro.

E vocês, o que pensam a respeito???


Beijos.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Da importância!

Dar-nos importância. Dar importância aos outros. Sentir-se importante.
Avaliar, pensar, gostar, repensar, desgostar, reavaliar...
Desprezar, menosprezar, desinteressar
Tentar, tentar, tentar
Sentir, não sentir, sentir, não sentir

Estressar, desestressar,

Acalmar, pensar, avaliar,

Chorar, sorrir, chorar...

E concluir... só você deve ser importante pra você mesmo!


sexta-feira, 3 de abril de 2009

Casamento!

Casamento hoje em dia é chamado de prisão, castigo, penitência.
Mas ninguém mais percebe para quê as pessoas se casam.

Casa-se porque é necessário termos uma companhia.
Casa-se porque planeja-se uma velhisse menos dolorosa.
Casa-se porque acredita-se que há mais amor no coração do que ele pode suportar.
Casa-se porque é possível fazer alguém feliz.
Casa-se porque é acredita-se que outra pessoa pode nos fazer felizes.

Um dia fui a um casamento e o sacerdote disse: "A partir do dia do casamento, temos que ter a consciência de que somos responsáveis também pela felicidade do outro, e por evitar que ele fique triste". Quando casamos, se tivermos essa certeza, conseguiremos sim, sermos e fazermos o próximo feliz.

Casa-se porque construir junto é muito mais legal que sozinho.
Casa-se porque ter alguém pra compartilhar as dores e as alegrias as tormam respectivamente mais leves e mais intensas.
Casa-se porque ter alguém pra dormir do lado e dizer eu te amo é simplesmente uma das coisas mais fantásticas da vida.
Casa-se porque ter por quem esperar depois do trabalho e poder contar como foi seu dia é como esvaziar a bexiga depois de muito tempo apertado para fazer xixi.

Claro, nem tudo é glamour, nem tudo são flores.

Há também a rotina, as brigas, os impasses.
Mas também seria chato se não houvesse discussões.
As crises servem para nos fazer mais forte, e no casamento, quando passamos por ela, ele se torna mais forte também.

Estou começando a trilhar esse caminho...

Querem saber o por quê das reticências?

Porque eu não sei qual o final do caminho, mas eu vou pagar pra ver!

terça-feira, 31 de março de 2009

Psicopatia

A Psicopatia, também conhecida como Sociopatia, tem sido associada ao protótipo do assassino em série, porém, nem todos os assassinos são psicopatas e nem todos os psicopatas chegam a ser assassino, ou mesmo fisicamente violentos!

Importa desmistificar esta ideia, porque podemos estar a lidar diariamente com um psicopata, sem termos a noção que aquela pessoa está realmente doente e que afinal, todas as intrigas, confusões, desacatos, mentiras e mau-estar causados pelo mesmo, não são apenas fruto de “mau feitio”. Há pessoas que só se apercebem que têm lidado de perto com um psicopata, momentos antes de uma fatalidade lhes acontecer, nomeadamente o seu homicídio.

Embora esta doença seja mais comum no homens, também é possível encontrar mulheres sociopatas.
Os primeiros sinais começam a tornar-se mais evidentes a partir dos 15 anos de idade, embora se possam reconhecer algumas atitudes que apontem neste sentido em idade mais tenra. Eis então os sintomas principais que um psicopata apresenta:

- Ausência de Culpa: Nunca sente arrependimento, nem remorsos. Os outros é que são os culpados de tudo o que acontece de mal e vive com a certeza absoluta que nunca erra, nem errou. Não teme a punição por ter a certeza que tudo o que faz tem um propósito benéfico, (para ele, claro!), embora tenha a noção de que os seus actos são anti-sociais.
Quando é denunciado, recusa a reabilitação ou qualquer tratamento e na impossibilidade de fugir, simula uma mudança de carácter, para mais tarde voltar aos padrões comportamentais que lhe são característicos e até, vingar-se de quem o tentou ajudar!

- Mestres da Mentira: Para eles a realidade e a ilusão fundem-se num só conceito pelo qual regem o seu mundo. São capazes de contar uma mentira como se estivessem a descrever detalhadamente uma situação real. Não mentem apenas para fugirem de uma situação constrangedora, mas pura e simplesmente porque não sabem viver sem mentir.

- Manipulação e Egoísmo: Não tem a noção de bem comum. Desde que ele esteja bem, o resto do mundo não lhe interessa. O psicopata é um indivíduo extremamente manipulador que usa o seu encanto para atingir os seus objectivos, nunca pensando nas emoções alheias. Não reconhece a dor que provoca nos outros e por isso, usa as pessoas como peões, objectos que pode pôr e dispor conforme lhe convêm. Manifesta facilidade em lidar com as palavras e convencer as pessoas mais vulneráveis a entrarem no “jogo” dele.
Querem controlar todos os relacionamentos, impedindo que familiares e amigos confraternizem paralelamente, sem a sua presença. Para tal recorrem as esquemas, intrigas e claro, ao seu charme para se fingir amigo.

- Inteligência: O QI costuma ser acima da média. Há casos de psicopatas que conseguem passar por médicos, advogados, professores, etc, sem nunca terem frequentado uma universidade! São peritos no disfarce, excelentes auto-didactas e fazem-no na perfeição.

- Ausência de Afecto: Não são pessoas afectuosas com o próximo e enquanto pais, não são do género de “dar colo” aos filhos. Usam os filhos como “marionetas”, em função dos seus próprios interesses, não respeitando as suas escolhas, quer a nível pessoal, quer profissional! Baseia os seus “métodos educativos” na humilhação e chega a ser totalmente negligente para com os seus.

- Impulsivo: Devido ao défice do superego, não consegue conter os seus impulsos, podendo cometer toda a espécie de crimes, friamente e sem noção de culpa. Costuma fintar até o teste do polígrafo, porque o seu ritmo cardíaco não se altera quando profere mentiras e nem quando comete crimes.

- Isolamento: Gostam de viver sós e quando vivem com outros, querem liderar o grupo, mesmo que para isso destrua uma família inteira.

Existem mais sintomas que denunciam a Psicopatia e, após a leitura deste texto, até pode ser que reconheça alguns destes sinais em familiares seus e pessoas que lhe são próximas.