terça-feira, 14 de abril de 2009

Hoje eu quero sair só??

Até que ponto devemos abrir mão de nossos desejos em favor do outro?

Muitas vezes deixamos de fazer algumas coisas que nos são interessantes porque o outro não pode ou não quer nos acompanhar.

Não sabemos ao certo se deixamos de fazer por considerarmos a presença do outro, enquanto companhia, muito importante ou se termos medo de dar ao outro o mesmo direito.

Um exemplo clássico é quando há aquela balada fenomenal no final de semana e o (a) namorado (a) não pode ou não quer ir. Logo surgem as cruéis dúvidas: "E agora, devo ou não ir sozinho?"; "E se eu for e ele não gostar?"; "E se eu deixar de ir e depois ele não valorizar?"; "Eu quero mesmo abrir precedente pra que no futuro ele (a) saia sozinho também?"; "Eu consigo segurar a minha onda?".

Algumas pessoas são, ou pelo menos se fazem de desapegadas, tranquilas e numa situação como essa, conseguem até dizer: "Ah! Eu não posso ir, mas pode ir, aproveite." E aí novas dúvidas surgem: Será que ele (a) disse isso da boca pra fora?
Será que ele (a) realmente não se importa que eu saia sozinho (a)? Ou será que ele (a) está autorizando a minha saída para depois requerer o mesmo direito? Será que na madrugada ele (a) ficará tranquilo? Será que vale a pena ir? Será que vale a pena não ir?

Bom, avaliei várias hipóteses e cheguei à algumas conclusões!

Primeiro que acho que é importante viver e deixar viver.
Depois que, apesar de existir a insegurança de sair, ou de deixar o (a) companheira sair sozinho (a) temos que ter em mente que o fato de ir para uma balada não signifique que tem que rolar traição. Até mesmo porque, pra trair não precisa ser na balada. Uma traição pode acontecer em qualquer lugar.
Ainda tem o fato de que temos que exercitar o desapego e a confiança. Desapego porque é preciso saber se divertir sozinho. E confiança porque ninguém passa a ser solteiro porque saiu uma noite sem seu (sua) namorado(a). Sair sozinho não é sinônimo de sair solteiro.

E vocês, o que pensam a respeito???


Beijos.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Da importância!

Dar-nos importância. Dar importância aos outros. Sentir-se importante.
Avaliar, pensar, gostar, repensar, desgostar, reavaliar...
Desprezar, menosprezar, desinteressar
Tentar, tentar, tentar
Sentir, não sentir, sentir, não sentir

Estressar, desestressar,

Acalmar, pensar, avaliar,

Chorar, sorrir, chorar...

E concluir... só você deve ser importante pra você mesmo!


sexta-feira, 3 de abril de 2009

Casamento!

Casamento hoje em dia é chamado de prisão, castigo, penitência.
Mas ninguém mais percebe para quê as pessoas se casam.

Casa-se porque é necessário termos uma companhia.
Casa-se porque planeja-se uma velhisse menos dolorosa.
Casa-se porque acredita-se que há mais amor no coração do que ele pode suportar.
Casa-se porque é possível fazer alguém feliz.
Casa-se porque é acredita-se que outra pessoa pode nos fazer felizes.

Um dia fui a um casamento e o sacerdote disse: "A partir do dia do casamento, temos que ter a consciência de que somos responsáveis também pela felicidade do outro, e por evitar que ele fique triste". Quando casamos, se tivermos essa certeza, conseguiremos sim, sermos e fazermos o próximo feliz.

Casa-se porque construir junto é muito mais legal que sozinho.
Casa-se porque ter alguém pra compartilhar as dores e as alegrias as tormam respectivamente mais leves e mais intensas.
Casa-se porque ter alguém pra dormir do lado e dizer eu te amo é simplesmente uma das coisas mais fantásticas da vida.
Casa-se porque ter por quem esperar depois do trabalho e poder contar como foi seu dia é como esvaziar a bexiga depois de muito tempo apertado para fazer xixi.

Claro, nem tudo é glamour, nem tudo são flores.

Há também a rotina, as brigas, os impasses.
Mas também seria chato se não houvesse discussões.
As crises servem para nos fazer mais forte, e no casamento, quando passamos por ela, ele se torna mais forte também.

Estou começando a trilhar esse caminho...

Querem saber o por quê das reticências?

Porque eu não sei qual o final do caminho, mas eu vou pagar pra ver!